quarta-feira, 25 de junho de 2008

Metodologia de Gestão para Economia Solidária: Atendimento e Vendas















Realizou-se na PUC Minas São Gabriel, no último dia 21 do mês de junho, sábado, o curso de Metodologia de Gestão para Economia Solidária: Atendimento e Vendas onde foram abordadas técnicas de atendimento ao cliente.

O curso foi ministrado pela aluna do 8º período do curso de Administração e voluntaria do projeto Artesanato e Renda, Daniele Ribeiro, que tratou também de encaixar sua experiência como vendedora nas práticas relacionadas à exposição e venda de produtos artesanais.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

O artesanato - História

Artesanato
O Artesanato é essencialmente o próprio trabalho manual ou produção de um artesão (de artesão + ato). Mas com a mecanização da indústria o artesão é identificado como aquele que produz objetos pertencentes à chamada cultura popular.
O artesanato é tradicionalmente a produção de caráter familiar, na qual o produtor (artesão) possui os meios de produção (sendo o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalha com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento final; ou seja, não havendo divisão do trabalho ou especialização para a confecção de algum produto. Em algumas situações o artesão tinha junto a si um ajudante ou aprendiz.

História
Os primeiros objetos feitos pelo homem eram artesanais. Isso pode ser identificado no período neolítico (6.000 a.C.) quando o homem aprendeu a polir a pedra, a fabricar a cerâmica como utensílio para armazenar e cozer alimentos, e descobriu a técnica de tecelagem das fibras animais e vegetais. O mesmo pode ser percebido no Brasil no mesmo período. Pesquisas permitiram identificar uma indústria lítica e fabricação de cerâmica por etnias de tradição nordestina que viveram no sudeste do Piauí em 6.000 a.C.
Historicamente, o artesão, responde por todo o processo de transformação da matéria-prima em produto acabado. Mas antes da fase de transformação o artesão é responsável pela seleção da matéria-prima a ser utilizada e pela concepção, ou projeto do produto a ser executado.
A partir do século XI, o artesanato ficou concentrado então em espaços conhecidos como oficinas, onde um pequeno grupo de aprendizes viviam com o mestre-artesão, detentor de todo o conhecimento técnico. Este oferecia, em troca de mão-de-obra barata e fiel, conhecimento, vestimentas e comida. Criaram-se as Corporações de Ofício, organizações que os mestres de cada cidade ou região formavam a fim de defender seus interesses.

Revolução Industrial
Com a Revolução Industrial, teóricos do século XIX, como Karl Marx e John Ruskin, e artistas (ver: Romantismo) criticavam a desvalorização do artesanato pela mecanização. Os intelectuais da época consideravam que o artesão tinha uma maior liberdade, por possuir os meios de produção e pelo alto grau de satisfação e identificação com o produto.
Na tentativa de lidar com as contradições da Revolução Industrial, William Morris funda o grupo de Artes e Ofícios na segunda metade do século XIX. Tentando valorizar o trabalho artesanal e se opondo à mecanização. O artesanato antes da Revolução Industrial era a tarefa mais importante!

Importância do artesanato
No processo evolutivo da raça humana, a atividade econômica deve ser examinada como etapa inicial. Sem trabalho, o homem não avança sequer um palmo na via esplendida do progresso. E foram as mãos que abriram o caminho para a longa e vitoriosa jornada que inda prossegue.

Desde tempos remotos, conforme vimos, o homem inventou e fez instrumentos, e descobriu processos que lhe aumentaram a eficácia da ação produtiva. À soma de tais possessos acreditamos poder chamar artesanato, embora nascente, porque, àquela época, eram as técnicas reduzidas em número e bastante elementares.

Além dessa sua importância histórica, o artesanato abrange outros valores, os quais hoje o tornam reconhecido, universalmente. Os povos mais desenvolvidos do mundo criam instituições destinadas ao seu incremento e o realizam mediante exposições periódicas e feiras anuais de objetos de arte popular, com distribuição de prêmios aos primeiros artesãos colocados, levantamentos de mapas artesanais, amparo comercial e outras medidas inteligentes.
Esse interesse fora do comum pelos trabalhos manuais se explica, provavelmente,com o receio às conseqüências do avanço tecnológico.
Examinaremos agora o artesanato sob alguns pontos de vista;

Social
Possibilitando ao artesão melhores condições de vida e atuando contra o desemprego, o artesanato pode ser considerado elemento de equilíbrio no país e fator de coesão, de paz social. Conforme se sabe, este sistema de trabalho conta com a participação ativa da família. O lar, então, além de centro de vida é também núcleo de aprendizagem profissional. Outrossim, o mestre-artesão desempenha um papel relevante na comunidade e sua arte é fator de prestígio.
Artístico
O artesanato desperta as aptidões latentes do obreiro e aprimora-lhe o intelecto. Suas mãos, obedientes a impulsos mentais e inteligentes, deslocam a matéria-bruta, grosseira e passiva, e convertem-na com o calor de sua imaginação em coisa útil e por vezes bela. É a idéia que deseja a forma. Vale repisar que o povo não faz arte desinteressada ou arte pela arte, mas, não raramente, sobre ser utilitária, suas peças são bem acabadas, produzidas com esmero e revelam bom-gosto. Se o artesão, ale’m de habilidade manual, possuir talento e sensibilidade, aí então ele vira artista. Desse modo, sua experiência artesanal seria apenas uma fase de formação artística.
Pedagógico
Isto quer dizer que os trabalhos manuais são de grande valor para a criança em idade escolar, principalmente os de carpintaria, modelagem e papel recortado. Doutra parte, considera-se o artesanato como excelente meio para a educação de certos, que, se bem orientados nesse plano, podem adquirir habilidade prodigiosa e se realizarem na vida, plenamente.
Moral
O artesanato pode dar causa ao aperfeiçoamento espiritual e moral do artesão, sendo certo que o trabalho afasta a pessoa dos vícios e da delinqüência, Daí o provérbio "cabeça de desocupado é tenda de satanás", cuja sabedoria e exatidão certamente não se põem em dúvida.
Terapêutico
O artesanato abranda o temperamento hostil ou agitado de pessoas que sofrem desvios de personalidade, as quais poderão corrigir suas aberrações através da ocupação manual. Se, por exemplo, um tipo psicológico agressivo deseja fazer mal a alguém, ele o realiza — digamos no barro, e então se satisfaz, por transferência, assim se liberta do incômodo, livra-se de seu estado de tensão e obtém o equilíbrio intrapsíquico ou paz interior. Esse trabalho se recomenda ainda a certos enfermos que são obrigados a permanecer no leito durante muito tempo, embora tenham válidas as mãos e possam produzir certos objetos que exigem mais habilidade e paciência do que esforço físico.
Cultural
O artesão imprime traços de sua cultura nos objetos que produz, consciente ou inconscientemente. Muitas de suas tradições, como símbolos mágicos e crenças, ficam marcadas em suas peças.
Psicológico
O artesão se sente valorizado com sua arte porque faz objetos que têm serventia e isto lhe dá a certeza íntima de ser útil à comunidade. Ademais, e apesar do caráter regional do artesanato, o objeto produzido não deixa de ser o resultado de ato do artesão, que nele imprime a marca de sua personalidade. A psicotécnica adota medir certas dimensões psíquicas através de minucioso exame de objetos feitos a mão, nos quais a pessoas, inconscientemente, registra suas intenções e desejos e revela sua linha de comportamento.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Artesanato
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/historia-do-artesanato/historia-do-artesanato.php

terça-feira, 10 de junho de 2008

Já estão abertas as inscrições para o próximo curso!

Gestão para Economia Solidária: Atendimento e Vendas

Informações e Inscrições:
3493-5294 (das 13 às 17hs)

Paticipe!
Vagas limitadas!

Curso de Gestão para Economia Solidária: Exposição para venda

Aconteceu no último sábado, dia 07 de junho, o curso de Gestão para Economia Solidária: Exposição para venda, dando continuidade ao cronograma do projeto.

O curso foi ministrado pelo professor José Luiz Ferreira, coordenador do projeto e abordou conteúdos de Fundamentos de exposição de mercadorias em eventos e feiras; tema que foi aplicado ao artesanato.

A participação dos artesãos presentes foi essencial e de grande contribuição para o entendimento geral do assunto relacionado à pratica e realidade dos mesmos.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Exposição de artesanato na Festa Junina da Puc São Gabriel


Estarão presentes hoje, 04 de junho, artesãos do projeto Artesanato e Renda no Beira Linha na Festa Junina da Puc Minas-São Gabriel para a exposição e venda de seus produtos em barraquinhas.

A Festa é destinada aos alunos e funcionários da Universidade no período da noite e terá também a apresentação da quadrilha Arraiá do Palha Seca, barraquinhas de caldos, canjica e outros.

Curso de Gestão para Economia Solidária: Exposição para venda

No próximo sábado, dia 07/06, será realizado o curso de Gestão para Economia Solidária: Exposição para venda e abordará de fundamentos de exposição de mercadorias em eventos e feiras. Haverá também tempo destinado à resolução de exercícios.

O curso será ministrado pelo professor José Luiz Ferreira, coordenador do projeto Artesanato e Renda no Beira Linha, em espaço cedido pela Puc Minas - São Gabriel (sala 114, bloco C) e terá duas horas de duração, no período de 13:30 às 16:30.


PARTICIPE! Ligue para 3493-5294 (de 13:00 às 17:00hs) e faça sua inscrição!